O governador Flávio Dino (PCdoB), anunciou nesta segunda-feira (20), que vai manter o comércio fechado dos municípios da Ilha de São Luís até o dia 5 de maio e as aulas suspensas em todo o Maranhão, tanto para a rede privada como pública até 12 de maio. O chefe do Palácio dos Leões informou que conversou com os quatro prefeitos – São Luís, São José Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa – e todos concordaram com a manutenção das medidas.
Flávio Dino informou que a medida foi tomada, uma vez que existe uma saturação de leitos de UTI na capital, que estão 93% ocupados por pacientes de covid-19. Por conta dessa situação, mais 10 leitos de UTI vão ser abertos na Grande Ilha de São Luís
De acordo com o chefe do executivo, se os empresários e a população ajudar, no dia 5 de maio, ele anunciará que o comércio poderá voltar a abrir, mas claro que ainda com medidas restritivas.
Diante das novas medidas do governador Flávio Dino, foi anunciado que será permitida a abertura de lojas que vendem tecidos, para que pessoas possam comprar o material para produzir máscaras, uma vez que passa a ser obrigatório circular com o item de segurança pelas ruas do estado do Maranhão.
Resumo de novas regras:
•Aulas suspensas em escolas e faculdades públicas e privadas até 12 de maio;
•Comércio não essencial fechado até 5 de maio;
•Lojas de tecido poderão abrir, pois;
•Decretado uso obrigatório de máscaras em locais de circulação pública por tempo indeterminado até após a reabertura do comércio;
•Comércio deverá se preparar para adotar as novas regras sanitárias para se pensar em abrir (normas decretadas pelo governo federal e estadual);
•Avaliações do cenário continuarão periodicamente;
•Exigência de boletins diários dos hospitais privados;
•Ampliação de 23 leitos de UTI na rede estadual;
•Abertura dos Hospitais Regionais de Lago da Pedra, Santa Luzia do Paruá e a implantação do hospital de campanha em parceria com a Vale (cidade ainda a ser definida);
•Lançamento do edital para compra de máscaras caseiras para distribuição pelo estado às pessoas em vulnerabilidade socioeconômica.